Projeto do 7º ano - Colégio Santa Maria

A suposta viagem - Sophia de Lucca 7º Ano B

15/09/2011 15:18

Essa história acontece em Santos ou a caminho ...

Um dia, uma menina, não bem uma menina porque já tinha lá seus maravilhosos 10 anos de idade e não gostava de modo algum de ser chamada de menina (e como todos os que já tiveram 10 anos sabem, que lá no fundo de seus corações são menininhas e filhinhas do papai, mas de modo algum aceitam ser chamadas dessa forma), Cristiane, que já não tinha nome de criança, ainda menos aparência, foi para Santos com sua família e a irmã mais nova, "só serve pra irritar''.

Ela morava em São Paulo, e a estrada, como sempre, estava cheia de carros e mais carros... Tudo bem, ela estava deitada no carro escutando música, e a ''só serve pra irritar'' sentada na janela. Até aí tudo bem, mas ela tem que cumprir sua função como ''agente irritante oficial da liga dos mais novos'', então ela resolveu falar:

- EU quero deitar aí!!!

- Bem onde EU estou deitada - a paz já foi prejudicada.

- É, né! Tem outro lugar?

- Não, mas eu estou deitada aqui. - ainda se controlando.

- Eeeee?

A paz tinha acabado.

- Ah e você acha que só porque VOCÊ - (no ponto de vista dela a ''só serve pra irritar'' não tem direitos) - quer deitar? Eu não vou sair daqui, não!!

Isso aconteceu, enquanto os pais estavam criticando um certo restaurante, que eles tinham ido na outra semana. Então, pararam suas críticas para dar apoio a ''só serve pra irritar''. Cris tentou se defender:

- Eu tava deitada aqui antes e no meio do nada...

- Você já tá aí a um tempão - ela tinha que se intrometer.

- Então, PAI. - Cris olha para ''só serve pra irritar'' com uma cara de EU estava falando! - e no meio do nada essa coisa resolveu que estava a fim de ocupar o meu lugar!

- É! Daí? - A "coisa" tem que interromper de novo.

A mãe de Cris que estava quieta até o momento, começou a entrar na discussão:

- Deixa ela deitar. É verdade, você já tá aí um tempo.

'' Tem outro jeito?'' - Cristiane pensou.

- Tá, levantei.

A mãe dela virou pra frente e ela continuou escutando a música.

Uns minutos depois, a ''só serve pra irritar'' pediu para mexer no iPod dela.

- Tá exagerando!!!- Cristiane coloca o fone, porque não quer e, tenha certeza, não vai escutar a irmã falando o quanto ela é chata e blá blá blá.

Eles chegam em Santos.

Cris, bem concentrada na música dela. Eles fazem uma excursão pelas partes históricas da cidade e depois, ''finalmente''- ela pensa- vão todos a praia. Cris, bem esperta, tira os fones, o shorts e a camiseta, ela estava com biquini por baixo da roupa, para ir logo pro mar sem mais nem menos, porque se ela não saísse correndo, a mãe dela falaria para passar protetor, o que é coisa de criancinha.

Cristiane soca toda a roupa na mochila e a larga lá no meio da praia e, junto com isso, já escolhe o lugar em que toda a família ia ficar. Ela corre pro mar antes da '' só serve pra irritar'' entrar, pra poder ficar um pouco no fundo. Quando a ''só serve pra irritar'' entra no mar, elas ficam um pouco com o pai delas, conversando sobre a mãe que não entrou:

- Ela vai ficar lá, na areia?

- Com certeza!

- Ah.

- Mããããããããããe!! Vem pro mar!

- Ela nem ouviu.

- Vamo toma sorvete? Por favor?

Saem todos do mar. Chegam no carrinho de sorvete. A "coisa" sempre quer o sorvete de caixinha que é o mais caro. E Cris pede um de tangerinha, que é um pouco

raro de ter, então ela aproveita. Aí chega a mãe pedindo um pedacinho de cada um.

- Vamo pra casa? Tenho lição de casa...

- Você ainda não fez?

Ela pensa: ''melhor nem responder''

- Então vamo?

O pai delas foi buscar o carro, enquanto elas se secavam e colocavam a roupa.

Na volta, a única fala é a dos pais, pois as duas estão muitos cansadas. A "coisa" dorme e Cris escuta música, olhando pela janela e se sentindo em um filme.

Eles chegam em casa. Cris desce do carro correndo para fazer xixi e depois faz uma parte da lição, pensando que conseguirá fazer o resto, antes dos professores chegarem na sala.

Ela vai dormir.

No outro dia, domingo, Cristiane acorda cedo e vai para a aula, pensando: ''ainda bem que foi um sonho, não queria ter que fazer lição agora...''

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